domingo, 28 de fevereiro de 2010
O que ninguém jamais vai entender.
Os meus pensamentos quero deixar atolados no meu ponto de partida. Vou caminhar para me afastar deles, andar até não poder mais para sentir a dor nas minhas pernas e esquecer de pensar. Hoje, não quero ser um ser livre. Preferia ser um robô sem sentimentos, sem pensamentos, sem escolhas. Talvez amanhã eu mude de idéia, como sempre faço. Nada é fixo, nada é certo. Tudo sempre muda. Palavras e promessas mudam. Amar e odiar estão tão próximos como um casal em lua de mel. Três anos depois vem o divórcio, não se esqueçam. Promessas não cumpridas não são promessas, foram palavras ditas para iludir. A crença nelas se chama esperança de que alguém um dia possa ser diferente e mudar. E isso meus queridos, é a única coisa que nunca muda: O ser humano. Sempre vai existir o que sofre por amor, e o que sofre por não amar. E é claro, aqueles que fazem-as sofrer. Sempre vai ter um homem idiota, e uma mulher que vai fazer esse idiota um homem. E nunca ninguém vai conseguir entender por que as coisas são como são e porque a gente ama sabendo que ama alguém errado. E ninguém nunca vai entender porque ninguém nunca tenta mudar. Somos todos seres humanos. Ninguém é mais culpado, ninguém é inocente.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
15 anos
Aos 15 anos recém completados, eu consegui adaptar mais meus pensamentos. Tornando-os mais claros e completos, mas não menos confusos. Algumas vezes falhei, e outras tive sucesso. Tive sucesso quando tirei forças de um lugar que, pra mim, é desconhecido, e trouxe para o presente todas as decepções que estavam guardadas em um passado (não necessariamente distante). Falhei quando passei a viver essas decepções novamente, não levando em consideração toda a aprendizagem que tive em cada uma delas.
Quando eu fechava os olhos, tudo aparecia no escuro da minha mente ao mesmo tempo.Deixando-me confusa e sem capacidade para saber distinguir, relacionar e interpretar aquele amontoado de opiniões e decisões. Hoje, sei separar cada um no silêncio, sem precisar me pronunciar a outro alguém. Consigo ver tudo com mais clareza, de modo que não se tornem apenas angustias guardadas dentro de mim.
Aos 15 anos eu entendi que se alguém disser que me ama, eu vou acreditar. Considerei a hipótese de poder sonhar. Admiti que esperava por um príncipe encantado. Abri os olhos e me eduquei a viver aquilo que é motivo da minha respiração naquele instante. Eu vi que gostar de alguém pode me levar à exclusão só por amar diferente. Vi mais ainda. Vi que há pensamentos, gostos, atitudes e curiosidades, que não podem ser confessadas nem com amigos de longe prazo.
Aprendi que as vezes ficar calada me torna uma poeta. E senti. Senti a excitação de estar mudando, crescendo e, acima de tudo, amadurecendo.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
A confusão de uma mente.
Sei bem que devo escrever tudo o que sinto, mas infelizmente devo informar que não sinto exatamente nada. O sentir de não sentir, se é que existe o sentido de não sentir. Uma confusão bem simples, uma dança não sincronizada de palavras, um ritmo sem ritmo. Estou sentindo que devo fazer algo para que eu volte a sentir, mas agora, eu paro e penso... "O que eu devo voltar a sentir?" Não sei o que é sentir, ou sei e não sei que sei."
E acabo que na maioria das vezes dando razão para a minha emoção, afinal, quando eu ajo com ela sempre aguento a consequência, por pior que ela seja. Ah, mais uma coisa... Esquece, não era nada. Melhor deixar o resto da minha confusão nos rascunho, logo eles viraram lixo mesmo.
E acabo que na maioria das vezes dando razão para a minha emoção, afinal, quando eu ajo com ela sempre aguento a consequência, por pior que ela seja. Ah, mais uma coisa... Esquece, não era nada. Melhor deixar o resto da minha confusão nos rascunho, logo eles viraram lixo mesmo.
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